Glaucoma
- Dr. Fabrício Witzel
- 13 de out. de 2015
- 2 min de leitura

Esta doença afeta milhões de pessoas no mundo, estima-se que mais de 1% das pessoas acima dos 40 anos tenham glaucoma, muitas delas desconhecem a doença já que não comparecem para consultas de rotina ao oftalmologista. Este percentual aumenta a medida que examinamos pacientes mais idosos.
O glaucoma induz a destruição gradativa, silenciosa e irreversível do nervo óptico do paciente que, na maioria das vezes, nota a diminuição de acuidade visual apenas no final da doença quando o dano já é muito significativo.
A maior parte dos doentes apresenta aumento da pressão intraocular, o que se torna o principal alvo do tratamento. Os medicamentos agem nos olhos, diminuindo a produção ou aumentando a drenagem do humor aquoso, promovendo o controle da doença.
Uma forma particular de glaucoma pode gerar crises de aumento repentino da pressão intraocular com perda visual rápida se não for tratada adequadamente (glaucoma de ângulo estreito). Estes pacientes podem ser identificados no consultório e a prevenção desta complicação pode ser feita com o auxílio de lasers.
Para os casos mais severos em que há evolução da lesão do nervo óptico mesmo na vigência de terapia clínica, aplicação de laser ou cirurgia para aumentar a drenagem do humor aquoso são opções necessárias.
Alguns pacientes com glaucoma não possuem aumento da pressão intraocular. Estes pacientes são portadores de uma forma da doença denominada glaucoma de pressão normal. O tratamento se faz necessário da mesma forma para se evitar a cegueira.
O diabetes sem controle adequado ou pacientes que apresentaram oclusões de vasos da retina também podem apresentar uma forma agressiva da doença chamado glaucoma neovascular, que muitas vezes leva o paciente a perda importante da visão rapidamente.
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