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Uveíte, o que é e como trata?

  • Fonte:
  • 11 de set. de 2015
  • 2 min de leitura

Uveíte é uma doença inflamatória que pode comprometer totalmente a úvea ou uma de suas partes (íris, corpo ciliar e coróide). Em alguns casos, a inflamação atinge também o nervo ótico e a retina.

A uveíte é classificada em anterior, intermediária e posterior, conforme o segmento ocular em que o distúrbio se manifesta, e pode ocorrer num olho ou nos dois olhos.

Causas:

  • Não se conhece a causa de grande parte das uveítes. Entretanto, quando é possível determiná-la, as mais importantes são:

  • Infecção por vírus, bactérias e fungos;

  • Doenças sistêmicas, como toxoplasmose, inclusive a toxoplasmose congênita, herpes simples, citomegalovírus, tuberculose, sífilis;

  • Moléstias reumatológicas, por exemplo, artrite reumatoide, lúpus eritematoso;

  • Corpos estranhos e traumas oculares;

  • Leucemias e linfomas.

Sintomas:

  • Hiperemia (olho vermelho);

  • Fotofobia (sensibilidade à luz);

  • Dor;

  • Visão turva, embaçada;

  • Pequenos pontos escuros que se movimentam.

Diagnóstico:

Olho vermelho e dor são sintomas comuns nos quadros de uveítes e de conjuntivites. Estabelecer o diagnóstico diferencial é de extrema importância, uma vez que as uveítes, quando não tratadas, podem comprometer a visão definitivamente.

O diagnóstico diferencial também é importante para determinar as enfermidades sistêmicas, reumatológicas ou neoplasias que podem ser a causa primária de graves alterações oculares.

Prevalência:

As uveítes podem aparecer em qualquer idade, desde o nascimento até a velhice, e igualmente em ambos os sexos, mas são mais frequentes no adulto jovem que, em geral, apresenta exame positivo para a toxoplasmose.

Tratamento:

A conduta terapêutica varia de acordo com a causa das uveítes e pode exigir a orientação do oftalmologista e de um especialista na doença de base, pois o tratamento ocular promove apenas o alívio dos sintomas, se a causa primária não for resolvida. Por essa razão, pode ser necessário associar a indicação de antibióticos, antivirais ou antifúngicos ao uso tópico de colírios específicos.

Nas formas autoimunes, é preciso prescrever corticóides ou imunomodeladores, quase sempre por tempo prolongado. Já nos casos de uveíte anterior, a primeira medida é dilatar a pupila e prescrever anti-inflamatório de uso local para preservar a anatomia do olho.

Recomendações:

  • Não se automedique; procure um oftalmologista se seus olhos estiverem vermelhos e doloridos;

  • Nas uveítes, o diagnóstico precoce é importantíssimo para preservar a integridade da visão;

  • Faça todos os exames solicitados para determinar a causa da uveíte e respaldar o tratamento corretamente;

  • Não use lentes de contato, se o quadro de uveíte não estiver controlado;

  • Leve seus filhos ao oftalmologista para avaliação. Em geral, nas crianças, o quadro das uveítes é crônico e elas não reconhecem os sintomas.


 
 
 

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